alta performance

high performance

Um barco pequeno mas atinge alta velocidade na água. Seu segredo são aletas hidrodinâmicas chamadas hidrofólios que fazem o veleirinho literalmente voar, reduzindo consideravelmente o atrito na água. A classe chama-se moth (mariposa). Veja o vídeo e se encante.

encontro de barcos de sucata

meeting of scrap boats

Acontece na Argentina o 'Encuentro de Barcos Chatarra', no clube de vela de San Isidro. Este divertido encontro destaca a criatividade, originalidade, humor e navegação. O limite para a criação é a própria imaginação. Veja abaixo dois exemplos de barcos feitos com sucata.

mono-cat

mono-cat

Pequenos catamarãs navegam no mar báltico. São barcos de madeira feitos em casa com "uma técnica totalmente independente, autodesenvolvida, otimizada desde o início para o faça-você-mesmo no ambiente domiciliar e que rompe radicalmente com os métodos tradicionais de construção de barcos". São simples, ligeiros, robustos, elegantes e baratos, segundo o grupo que os concebeu.

O método de construção utiliza compensado naval bem fino, com 2,5mm de espessura, que depois de devidamente cortado é 'enrolado' em cavernas também de madeira com auxílio de correias e vapor de água. As seções tranversais mantêm sua posição beneficiadas por pequenas saliências previamente instaladas na parte interna do casco. Estas seções têm seu formato alterado continuamente da proa para a popa do barco, formando o design do casco. Pequenas quilhas substituem as bolinas e permitem a ancoragem confortável na areia da praia. Finalmente o laminado de fibra de vidro une tudo, protegendo e dando o acabamento final ao veleiro.

Este processo de construção origina barcos muito leves, que torna possível alcançar benefícios comparáveis com os barcos normais mesmo usando velas menores. Pessoalmente gostei do modelo mc387u de 2001, com 3,87m de casco e área vélica recomendada de 8 a 10m². Uma boa inspiração para o novo modelo 'classe econômica'. Veja a tabela (amplie).

represa de Candonga

Candonga dam

Neste domingo das mães saímos para um passeio na represa de Candonga. Meu irmão Mário queria testar um bote inflável e eu por à prova o colchão inflável à vela, minha primeira construção 'classe econômica'.

Saímos de Viçosa ainda de madrugada e chegamos ao nosso destino logo que o dia amanheceu. Infelizmente não estava ventando como gostaria; mesmo assim consegui conduzir, vagarosamente, o barquinho pela represa. Foi proveitoso na medida em que pude treinar algumas manobras e entender detalhes deste esporte/hobby.

Este deve ter sido o último teste deste brinquedo que teve a finalidade de me fazer deslizar ao sabor dos ventos; e cumpriu o seu papel. O próximo projeto será um pouco mais audacioso.

A nota que dou para este nanoVELEIRO ultra simples é 10 em portabilidade e 1 em performance. HEHEHEHE. Uma tartaruga marinha seria mais veloz! Que venha o próximo!!

acabamento econômico

economic finish

Achei no site do Alex F. Pereira, barcomania, uma descrição do engenheiro Carlos Neckel de como se faz pintura sobre casco laminado. O interessante é que ele descreve também um processo alternativo de laminação, usando resina poliéster isoftálica ao invés da cara resina epóxi.

Na primeira camada devemos usar a resina bem diluída com monômero de estireno para impregnar melhor na madeira. Usa-se até 30% de estireno na resina pré acelerada. Apesar da resina poliéster não aderir muito bem à madeira, ao se contrair ligeiramente acaba por se agarrar firmemente ao barco. Se for intercalar manta e tecido, comece e acabe com a manta.

O segundo passo é lixar o laminado, quando este já estiver bem curado, para remover as imperfeições maiores. Use lixa para madeira com granulometria de 16 a 40.

O passo seguinte é corrigir as falhas com massa plástica leve (resina isoftálica + microesferas + um pouco de aerosil). Para aplicar a massa use desempenadeira de aço flexível ou espátula de plástico, mas sempre misture pequenas quantidades para evitar perdas de material. Após 'esticar' a massa você pode passar uma serrinha com dentes bem pequenos (menor que 2mm) para criar sulcos que facilitarão o desbaste posterior com lixa (40 a 80). Pode-se usar um contraste (álcool + anilina) para reconhecer as depressões, não sendo necessário remover este contraste antes da correção com a massa. Ao passar a lixa, os pontos aonde o contraste não for removido significam depressões e devem ser reparados.

Finalmente pode-se selar e impermeabilizar o casco com resina epóxi, se achar interessante.

A etapa seguinte é a pintura, que pode ser com gelcoat isoftálico pigmentado diretamente sobre a massa plástica, ou com tinta específica, após aplicação de primer de aderência.

No texto há também o relato de um dingue que foi pintado somente com selador acrílico sobre a madeira e depois com tinta acrílica à base de água, e que se encontra em perfeito estado de conservação após 2 anos de uso intenso.

enrolador de genoa de PVC

jib furler using PVC pipe

Estas fotos abaixo foram retiradas do site TofaNaut Projetos e Construções. Como são de um projeto disponibilizado gratuitamente, tomei a liberdade de reproduzi-las aqui no blog nanoVELEIROS.

Materiais:

1 tubo de 50 (1m com sobra)
1 tubo de 20 (comprimento da vela + 30cm)
4 reduções 60 x 25
2 buchas de redução 25 x 20
1 cabo de aço (estai) interno no tubo de 20

E um vídeo com outro modelo de enrolador de genoa, feito também com PVC.

sua vez de pegar no leme

your turn to take the helm

Flavio Medeiros - email: flaviomedeiros10@yahoo.com.br

Sabe velejar? Não? Então vou lhe ensinar. É extremamente fácil. Muito mais fácil do que a maioria das pessoas costuma imaginar.

O que é saber velejar, basicamente? É você entrar num barco e apenas com o leme e a vela sair de um local qualquer e chegar em um outro pré-determinado. Aprendendo isso, você já sabe velejar. Todo o resto são detalhes, por exemplo, levantar a vela, baixar a vela, levantar a bolina, ancorar, colocar salva-vidas, fazer navegação estimada, utilizar o GPS, interpretar uma carta náutica, conhecer o significados de bandeiras, apitos, etc, etc, etc, etc, etc.... e milhões mais de etcs. A amplitude do conhecimento da vela é quase infinita. Um conhecimento leva a outros tantos. O restante você aprende ou com a prática, ou lendo livros, ou conversando com outros navegadores, ou seja, como todo mundo aprende.

Você está saindo do local X e tem de chegar ao local Y. Faça o seguinte. Utilizando o leme, coloque a proa do barco direcionada para o ponto Y. Colocou? Ótimo! Agora só falta fazer esse barco andar. De onde vem o vento? Vem de sua popa? Então solte a escota - cabo de nylon que serve para caçar (puxar) - de forma a que a retranca da vela ("mastro horizontal" ) fique a 90º em relação ao sentido proa-popa do barco. Viu como o barco começou a andar em direção ao local Y? Viu como a vela está aberta aproveitando todo o vento? É isso aí, meu amigo, velejando de popa você tem que abrir bem a vela para que ela POSSA PEGAR O MÁXIMO DE VENTO.

Digamos que o vento não venha de sua popa, e sim da "quina de seu ombro" (você estando de frente para a proa do barco), ou seja, entre suas costas e o lado de seu corpo (se diz pela alheta do barco). Nesse caso, para aproveitar mais o vento, você deve caçar um pouco a vela. A retranca deverá ficar a 67º em relação ao sentido proa-popa do barco.

Outra hipótese... o vento agora bate no seu ombro, ou seja, no costado ou través de seu barco. Onde deve colocar a vela para aproveitar o máximo ao vento? Veja bem... se você coloca a retranca a 90º, a vela ficará panejando e o barco vai parar. Se caçá-la o barco começará a andar e quanto mais você for caçando, maior a velocidade. A velocidade aumenta até a retranca da vela chegar a 45º em relação ao barco, que é, portanto, a melhor posição. Portanto, com vento entrando de través (batendo na sua orelha = entrando pelo costado = 90º graus em relação ao sentido proa/popa), a melhor posição para ser colocada a retranca é a 45º graus em relação à linha proa/popa do barco.

Está difícil de entender? Não? Então, vamos adiante. Já estou quase terminando o curso.

Agora o vento está entrando entre sua orelha e seu nariz. Ele está vindo, portanto, da parte da frente do barco. Onde você coloca a vela? Faz o seguinte... solta a escota. Viu o que aconteceu? A vela está panejando e o barco está parado. Caça um pouco a vela. Viu? Começou a andar. Caça mais. Mais. Caça tudo de forma que a retranca fique em cima do convés do barco. Aí onde ela está agora é onde você vai obter a melhor velocidade quando o vento entrar pela proa de seu barco com um ângulo de 45º em relação ao barco. A retranca deverá estar a 0 ou 10º em relação ao barco do lado contrário de onde sopra o vento (lado chamado sotavento). Você está agora ORÇANDO, ou seja, velejando contra o vento em um ângulo de 45º. E veja que desde o início do exercício você ficou mexendo no leme o necessário para o que o barco continuasse no rumo do local Y.

Vamos prosseguir? Estou quase terminando.

Mudou o vento de novo. Agora ele vem entrando direto pela proa contra você. O que você faz com a vela? Pense. Pense mais. Qual a resposta? Se respondeu que com a vela não há nada a fazer, você acertou. Se o barco está de proa contra o vento, coloque onde você colocar a vela, ele não vai andar para frente, pelo contrário, vai começar a andar de ré. EUREKA!!! Acabamos de descobrir que o barco não consegue andar contra o vento quando ele entra direto pela proa, só quando o vento entra pela proa num ângulo de 45º em relação a linha proa/popa do barco.

Então, meu irmão?! Que fazemos?! Se o vento vem do ponto Y (entrando pela proa), como vamos chegar ao ponto Y?! E aí? Só há um jeito, meu rapaz, de chegar ao ponto Y.... ir até lá em zigue-zague. É isso aí, pare de apontar com a proa para o local Y, coloque o barco para a esquerda a 45º em relação ao vento e ande nessa direção (com a vela toda caçada) por uns 10 minutos, fazendo o ZIGUE. Depois, volte a colocar a proa na direção ao ponto Y e continue trabalhando com o leme para apontar para a direita do ponto Y, até que o vento fique a 45º, entrando agora pelo outro lado da vela. Comece, nessa direção, a fazer o ZAGUE. É isso aí. Vá em zigue-zague até chegar o local Y.

Você acaba de aprender a velejar, ou seja, de entrar em um barco e com o auxílio apenas do leme e da vela ir até um local pré-determinado. A ciência da coisa toda limita-se a saber onde colocar a retranca, cuja posição irá variar de acordo com a origem do vento. Basicamente, a regra é a seguinte: indo contra o vento, caça-se a vela, e indo a favor, folga-se (solta-se).

Sabendo isso, você já estará velejando. O resto é restante mesmo. São acréscimos que você vai buscar para aprimorar-se.

Volta e meia saio com alguma pessoa para ensiná-la a velejar. Uma pessoa adulta demora apenas quatro horas para velejar sozinha, segurar o timão e a escota da vela. Tudo na vela é surpresa. As pessoas sempre se surpreendem com o baixo custo de um pequeno veleiro. Se surpreendem com a facilidade de aprender a velejar e de apaixonar-se por esse esporte/hobby.

o Gato Rebelde

The RebelCat

Martin J. Adams desenvolveu o primeiro RebelCat quando estava no Brasil em 2001, a fim de alcançar uma ilha deserta. De lá para cá o barco à vela 'faça-você-mesmo' evolui, e hoje está no quinto modelo. O sexto modelo vem aí, destinado à crianças, e o desenvolvedor garante que será o que causará maior impacto.

O interessante dos catamarãs do Martin é que para construi-los não é necessário utilizar resina e fibra de vidro, o que torna a tarefa extremamente fácil (segundo ele). Usa-se basicamente canos de PVC, isopor e madeira. Veja abaixo como o 5º RebelCat veleja bem.

nanoVELEIRO ideal

ideal nanoSAILBOAT

Sei que há uma ‘fórmula mágica’ que conduz à extrema satisfação e divertimento sobre a água. Algo simples de ser construído, que utiliza materiais facilmente encontrados no mercado de qualquer cidade. Pequeno veleiro que pode ser levado em um carro de passeio e montado rapidamente na beira da água; surpreendente pela performance.

Os pequenos catamarãs infláveis são bons exemplos do que podemos conseguir com poucos recursos. Veja o vídeo e comprove (veja também os vídeos subsequentes).

Em breve teremos um nanoVELEIRO neste nível, porém valendo de pouquíssimos recursos, pode apostar!

corky

Corky, a pint-sized sailer

Na edição de 1950 da revista "Boat Builder's Annual" saiu um artigo com o título "Corky, um veleiro de quarto de tamanho" [ou algo assim]. O autor, David M. Swartwout, projetou o veleirinho pelo método stitch and glue incorporando e usando as excelentes características de flutuabilidade de uma câmara de ar de pneu de caminhão.

A próxima imagem é uma cópia deste artigo, clique para ampliar e aproveite!

Segue abaixo algumas fotos deste nanoVELEIRO interessante.



inflável à vela

inflatable sailboat

Tudo começou quando pensei em qual seria a maneira mais rápida e fácil de construir um pequeno veleiro, funcional e compacto. Inspirado pelo AquaGlide Multisport, um interessante projeto de barco 4 em 1, e pela proposta do Júlio Enzo de barco inflável à vela, acabei me lembrando do meu colchão inflável de acampamento... [putz]

Então juntei as peças e construí o brinquedo em pouco mais de 3 horas. Já tinha um mastro de alumínio perfeito que é o que sobrou de uma antena PX. Comprei canos e conexões de PVC, cola, 5m de uma cordinha de seda e lona plástica para a primeira vela; total = R$48,40. Montei tudo, exceto a bolina, e fui para a represa sabendo que poderia dar tudo errado. No primeiro teste fiquei surpreso que, mesmo com pouquíssimo vento, a plataforma inflável deslizou pela água a favor do vento, deliciosamente. Mas, a contra vento, nada que eu fizesse me trazia de volta ao ponto de partida.

O passo seguinte foi, obviamente, tentar corrigir a falha anterior. Como fiz com o leme, cortei outro pedaço de uma placa de acrílico e instalei no cano de PVC que já havia deixado propositadamente para esta finalidade, pois atravessa longitudinalmente a parte de baixo do inflável. Reforcei a emenda com fibra de vidro, o que ajudou a manter a vedação do cano de PVC [embora a resina poliéster não seja totalmente impermeável].

Voltei com a plataforma à represa e já senti melhoras significativas na navegação, embora ache que tanto bolina quanto leme devam ser aumentados. Mas agora consigo ir e voltar dentro da pequena represa aqui no fundo do quintal (video), mas o limite físico e a falta de vento me obrigarão a tomar uma atitude mais enérgica, conforme verá na próxima postagem do meu primeiro nanoVELEIRO funcional.

pele sobre esqueleto de PVC

skin on frame PVC pipe kayak

A primeira embarcação que construí, ajudado pelo meu irmão Zé Ricardo e meus sobrinhos Erick e Derek, foi um caiaque skin on frame, ou pele sobre armação. Como 'pele' usamos lona plástica comum e como armação usamos tubos de PVC e MDF. Criei o projeto no software SketchUp da Google e usei posteriormente o Pepakura Designer para programar a impressão [veja como foi fácil cortar os tubos de PVC no formato certo usando o Pepakura].

Este primeiro modelo ficou um tanto instável na água, acredito que por causa do comprimento curto e formato do casco. Assim, decidi refazer o projeto melhorando alguns pontos e aumentei seu tamanho. Agora, com quase 4 metros de comprimento, flutuou muito bem e resistiu a um teste de esforço incrível: 170 Kg de carga [Maurício contador e eu juntos à bordo]. Veja imagens.

Finalmente ajustei algumas linhas do modelo e parece que ficou muito bom, porém ainda não continuei os testes. Ainda voltarei a trabalhar neste projeto já que desejo ter, como resultado final, um pequeno trimarã skin on frame fácil de montar/desmontar. Mas por enquanto vou me dedicar a outros processos construtivos. Finalizando a postagem um rápido vídeo do caiaque 'pele sobre esqueleto de PVC' em seu primeiro teste.


processos construtivos

constructive processes

As postagens com o marcador 'processos construtivos' servirão para detalhar as técnicas mais utilizadas para construção amadora de embarcações, além de métodos e insumos alternativos.

São vários os métodos de construção amadora de barcos, entre eles [e talvez o mais comum] está o stitch and glue ou 'ponto e cola'. Como o próprio nome sugere, o processo consiste basicamente em cortar, 'costurar' e colar recortes de laminados de madeira, geralmente compensado naval. Veja a sequência de construção da canoa Jaguara do nosso caríssimo amigo MUSSUM [Alexandre Faria].

Neste método as placas de madeira são cortadas no formato adequado e unidas por costuras [arame ou presilhas plásticas geralmente]. A seguir, as arestas unidas recebem um filete de massa plástica leve [contendo microesferas]. Finalmente toda a embarcação recebe reforço de fibra de vidro com resina epóxi e o acabamento desejado.

Este é o processo básico e ideal em termos de durabilidade e resistência, mas nada impede de ser revisto e barateado pela adoção de materiais/insumos alternativos.

Exemplificando, pode ser usado compensado [madeirite] com cola fenólica para substituir o compensado naval e resina poliéster substituindo a cara resina epóxi. É uma redução significativa no custo mas que também reduz a qualidade e durabilidade do barco consideravelmente. Porém, para iniciantes no hobby da construção amadora de embarcações e sobretudo para aqueles barquinhos que não ficarão permanentemente dentro da água, esta 'técnica alternativa' é até aceitável.

Neste caso, deve-se dar atenção especial à 'costura' já que a resina poliéster não tem a capacidade de aderir fortemente à madeira. Ou pode-se prover a madeira de orifícios, fazendo com que um lado do laminado esteja conectado ao outro nestes orifícios, formando um 'sanduíche' bem resistente. No mais, gelcoat isoftálico, aquele muito usado na construção de piscinas de fibra de vidro, pode dar um acabamento mais apropriado para a utilização na água.

Em breve teremos, aqui no blog nanoVELEIROS, um exemplo prático sobre esta técnica alternativa e relativamente econômica de construção amadora de embarcações.

recurso técnico

technical resource

Meu tio João, além de ser médico, vereador presidente da câmara em Viçosa e um exímio construtor de telhados, também é famoso pelas gambiarras que faz.

"Gambiarra não, recurso técnico!" É o que ele sempre responde ao ser acusado injustamente por aqueles que não entendem a grandiosidade de se achar uma solução prática para os problemas do dia a dia, contando apenas com os recursos disponíveis no momento.

Por consequência, talvez tenha herdado um pouco desta criatividade aplicada. Já consertei o cabo de acelerador da motoca velha com linha de pesca e andei vários meses assim, entre outros feitos 'MacGyver ' ianos que não importam aqui. O que importa é que a criatividade, quando não aplicada, não produz resultado algum. Então vamos começar a aplica-la na construção amadora de embarcações!

Fiz um apanhado de boas idéias para solucionar algumas dificuldades dos projetos náuticos e vou lista-las aqui com o passar do tempo. Para começar uma idéia interessante sobre ferragens de popa: usar dobradiças para conectar o leme.

Existem dobradiças plásticas que podem durar mais tempo sobretudo se você planeja velejar com seu nano no mar.

O Leandro Costa do fórum "Hovercrafts e Veleiros" comentou sobre este recurso técnico: "Veja que os Tiki de J.Wharram apresentam uma 'dobradiça' de cadarços, como se fosse a coisa mais simples do mundo. Só que os cadarços estão sujeitos à fadiga, além de ser uma solução simplória... Um sistema como esse da ilustração dá de 10! (para barcos maiores, basta aumentar a resistencia das peças)".